top of page

Mediadores Ciganos: ULS São José denuncia impossibilidade de contratação apesar da forte necessidade


Fotografia de Marcelo Leal - Unsplash

Divulgamos a notícia da Agência Lusa, no Canal S+, que aborda as dificuldades enfrentadas pela Unidade Local de Saúde São José, em Lisboa, na contratação de mais mediadores ciganos. A preocupação foi expressa por Paulo Espiga, membro do Conselho de Administração da Unidade, que destaca a enorme necessidade de contratar mais mediadores interculturais. No entanto, esse esforço é impedido pela ausência de reconhecimento da carreira de mediador intercultural, revelando um obstáculo significativo para suprir essa necessidade crucial. «(...) Esta unidade integra entre outras os hospitais da Estefânia, Santa Marta, São José, Curry Cabral, Capuchos e a Maternidade Alfredo da Costa, e é o único em Lisboa no qual trabalha um mediador sociocultural cigano, que é um assistente operacional porque a carreira não está devidamente reconhecida.

Em entrevista à agência Lusa, Paulo Espiga, membro do conselho de administração da ULS sublinhou que ter um mediador cigano “é algo estratégico”, tendo em conta a população que se dirige aos vários hospitais e que “tem uma determinada forma de estar na vida quando algum dos seus familiares está doente”.

“Eu tenho que saber respeitar o espaço dos outros e ter um mediador, ter o Bruno neste caso, é algo que vai além desta questão do comportamento porque estamos a falar de uma população, os portugueses de etnia cigana, que têm um nível de literacia em saúde muito inferior à média”, observou Paulo Espiga. Salientou que em causa estão o nível de educação e de pobreza, que “trazem resultados em saúde e níveis de saúde muitíssimo baixos”. (...)» Leia mais através do link acima.

bottom of page